Da Folha de São Paulo
Em Brasília, o presidente da CUT,
Vagner Freitas, disse em seu discurso no ato da Frente Brasil Popular que ainda
acredita na vitória da presidente Dilma porque "os trabalhadores vão
resistir ao golpe e [as centrais] vão denunciar os golpistas para que a classe
operária não vote".
Segundo ele, o golpe não é contra
Dilma, mas contra o direito dos trabalhadores.
Apesar dos discursos falarem da
esperança de vitória, o tom dos líderes políticos e sindicais é de reconhecimento
da derrota. Em suas falas, eles dizem que protestos têm que continuar após a
decisão para evitar que o novo governo "retire direitos de
trabalhadores" e faça "retrocessos sociais".
De acordo com a PM-DF, por volta
das 20h, havia 1.500 manifestantes no lado contrário ao impeachment e quinze no
lado favorável. Os policiais trabalhavam com a expectativa de 10 mil em cada
lado. Para amanhã, a expectativa é de 30 mil pessoas em frente ao Congresso.
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