No mesmo dia em que a situação irregular dos matadouros de Pernambuco, abordada em outubro pela série de reportagem do Diario “A carne que comemos” ganha dimensão nacional, a Assembleia Legislativa do estado decide criar uma comissão especial para acompanhar o assunto. A ação foi sugerida ontem pelo deputado e autor da solicitação da audiência pública, deputado estadual Antônio Moraes (PSDB) e acatada pelo presidente da Comissão de Agricultura, Claudiano Martins Filho (PSDB) e pelos deputados presentes.
A diretora da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo, durante toda sua explanação, ratificou que 83% dos matadouros municipais não têm a mínima condição de funcionamento, no entanto afirmou ser contra a interdição. “Nas reuniões com o Ministério Público e demais órgãos sou voto vencido em relação a fechar esses locais porque acredito que o fechamento vai gerar mais abates clandestinos. Apesar da falta de estrutura dos abatedouros municipais, sabemos que o animal é abatido vivo, diferente do clandestino”, argumentou Erivânia.
Na audiência da Assembleia, a tese da representante da Adagro foi “voto vencido” novamente. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Liliane Fonseca, foi uma das que discordou. Para ela, a existência do abate clandestino no interior do estado não é justificativa para a permanência dos matadouros irregulares. “Não podemos admitir que os matadouros sejam fiscalizados pelo estado, pela Adagro, Vigilância Sanitária, CPRH, possua laudos de interdição do Ministério Público e continuem funcionando. É melhor interditar do que colocar a saúde da população em risco”.
Enquanto as novas unidades de processamento de carne estão sendo construídas, com a política de regionalização do abate, e os prefeitos não se conscientizam de que devem fechar seus matadouros, como sugeriu o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, as donas de casa do interior continuam consumindo carne contaminada.
Durante a audiência foi exibido um dos vídeo produzidos pelo Diario, com imagens do corte da carne bovina sendo misturado com as fezes do animal e ficou ainda mais latente a urgência de resolução para o caso. “É preciso colocar estes prefeitos na parede. É preciso interditar, lacrar e punir quem está a frente desta prática irregular. Pernambuco está vivendo um momento histórico e não pode deixar essa pauta denegrir esta imagem”, comentou o deputado Aluísio Lessa (PSB).
A diretora da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo, durante toda sua explanação, ratificou que 83% dos matadouros municipais não têm a mínima condição de funcionamento, no entanto afirmou ser contra a interdição. “Nas reuniões com o Ministério Público e demais órgãos sou voto vencido em relação a fechar esses locais porque acredito que o fechamento vai gerar mais abates clandestinos. Apesar da falta de estrutura dos abatedouros municipais, sabemos que o animal é abatido vivo, diferente do clandestino”, argumentou Erivânia.
Na audiência da Assembleia, a tese da representante da Adagro foi “voto vencido” novamente. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Liliane Fonseca, foi uma das que discordou. Para ela, a existência do abate clandestino no interior do estado não é justificativa para a permanência dos matadouros irregulares. “Não podemos admitir que os matadouros sejam fiscalizados pelo estado, pela Adagro, Vigilância Sanitária, CPRH, possua laudos de interdição do Ministério Público e continuem funcionando. É melhor interditar do que colocar a saúde da população em risco”.
Enquanto as novas unidades de processamento de carne estão sendo construídas, com a política de regionalização do abate, e os prefeitos não se conscientizam de que devem fechar seus matadouros, como sugeriu o secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, as donas de casa do interior continuam consumindo carne contaminada.
Durante a audiência foi exibido um dos vídeo produzidos pelo Diario, com imagens do corte da carne bovina sendo misturado com as fezes do animal e ficou ainda mais latente a urgência de resolução para o caso. “É preciso colocar estes prefeitos na parede. É preciso interditar, lacrar e punir quem está a frente desta prática irregular. Pernambuco está vivendo um momento histórico e não pode deixar essa pauta denegrir esta imagem”, comentou o deputado Aluísio Lessa (PSB).
Nesta quarta-feira, às 9h, na sede do Ministério Público, haverá uma reunião com os principais órgãos responsáveis para definir o cronograma de interdição das seguintes cidades: Cortês, Camela, Ribeirão, Escada, Surubim, Caetés, Capoeira, Arcoverde e Gravatá. O laudo de interdição já foi expedido para o município de Vitória de Santo Antão, que tem até o próximo dia 5 para cumprir a determinação
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