Célia Cardoso chama atenção para crise da Aesa
Na sessão que marcou a volta dos trabalhos legislativos na
Câmara de Vereadores, ontem, a Vereadora Célia Cardoso alertou
para a caótica situação por que passa a Autarquia de Ensino Aesa.
Para a parlamentar, em mais de 44 anos de atividades, essa é
a pior crise que a instituição passa. "Temo que do jeito que a coisa vai,
em menos de dois anos a Aesa poderá ter que fechar suas portas", afirmou
Célia.
Primeiro, as mensalidades caras afugentam alunos oriundos da
rede pública cujas famílias mal ganham para sobreviver. Para se ter uma ideia,
de acordo com dados apresentados na tribuna, o vestibular deste ano revela
números preocupantes.
Cada curso oferece 50 vagas, mas para este vestibular apenas
26 heróicos candidatos se inscreveram para tentar vaga em Biologia.
"As demais inscrições apresentaram os seguintes números
- Psicologia 45, Matemática 36, Pedagogia 23, Letras 14, História 11, Gestão
Comercial 10, Educação Física 17, Enfermagem 32 e Geografia 8. Vejam, no caso
de Geografia, os professores estão ganhando um salário razoável para ensinar a
apenas 8 alunos. Penso que a saída seria um vestibular e mensalidades
acessíveis à população pobre do município ou uma lei estipulando que 50% das
vagas fossem destinadas àqueles alunos oriundos da rede pública",
argumentou Célia.
Segundo a parlamentar, outra alternativa seria estadualizar a
Aesa ou mesmo buscar outros meios. "Vamos tentar marcar uma audiência com
o ministro da Educação, Mendonça Filho, para debater a situação da Aesa",
finalizou Célia.
Em tempo: o vereador Luciano Pacheco, que tanto contribui para os debates na Casa James Pacheco, devido a compromissos do mundo jurídico, não pôde estar presente à sessão.
Em tempo: o vereador Luciano Pacheco, que tanto contribui para os debates na Casa James Pacheco, devido a compromissos do mundo jurídico, não pôde estar presente à sessão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário