Na decisão em que determinou
a soltura da
maior parte dos presos da Operação Custo Brasil, o juiz federal Paulo Bueno de
Azevedo criticou a determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)
Dias Toffoli de tirar
da prisão o ex-ministro Paulo Bernardo.
Azevedo afirmou que discorda da
posição de Toffoli e que há elementos que justificam a manutenção da prisão.
"Quanto à questão da
fundamentação da prisão preventiva, obviamente irei acatar, porém
respeitosamente discordo, continuando a achar que a expressiva quantia do
dinheiro não localizado pode sofrer novos esquemas de lavagem, ao menos por
ora. O risco concreto se deveria aos indícios dos pagamentos feitos por
intermédio do advogado Guilherme Gonçalves [um dos presos]", escreveu
Azevedo.
Ex-ministro dos governos Lula e
Dilma, Paulo Bernardo foi preso na
Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. O petista é acusado de
ter se beneficiado de propina de contratos do Ministério do Planejamento que
perduraram de 2010 a 2015. As investigações apontam que R$
100 milhões foram desviados.
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