sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Planalto atua para evitar crise com Eduardo e o PSB


O Palácio do Planalto teve de atuar nos bastidores para evitar que um mal-estar relacionado ao PSB se tornasse uma crise institucional com o partido aliado. A legenda comanda o Ministério da Integração Nacional, pivô do desconforto político e alvo de críticas por conta dos critérios de distribuição de verbas contra enchentes. A insinuação de privilégio a Pernambuco irritou a cúpula do PSB, em especial Eduardo Campos, um dos negociadores da liberação de recursos.
A versão de que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, voltara de férias na última terça-feira para fazer uma intervenção branca na pasta provocou dura reação do ministro Fernando Bezerra Colho e fez com que a presidente Dilma Rousseff determinasse a divulgação de uma nota negando a interferência. A negativa, porém, não foi suficiente para colocar um ponto final no incômodo.
Em entrevista coletiva, Bezerra mandou um recado claro: 'O que nós não podemos aceitar é a perda de autonomia do Ministério da Integração. Ou sou chamado para cumprir uma tarefa com atribuições bem definidas ou não me chame para cumprir meia tarefa'. A declaração foi dada anteontem, quando a chefe da Casa Civil já havia tornado pública a nota repudiando a hipótese da intervenção. (Informações da Folha de S.Paulo)

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